sexta-feira, 23 de abril de 2010

Invicto

Além da noite a me proteger
Escura como o Inferno de pólo a pólo
Dou graças a quanto os deuses possam ser
Para a minha inconquistável alma.

Nas garras cruéis da circunstância
Não recuei nem de mim cresceu um grito.
Sob os golpes da sorte que o alcançam
O meu crânio sangra insubmisso.

Para além deste lugar de choro e ira
Avulta tão-somente o horror das trevas,
E a ameaça dos anos, apesar disso,
me encontra, e encontrará, mais destemido.

Não importa quão estreito o portão,
Quão carregada a sentença de castigos,
Sou eu o senhor do meu destino;
Sou eu o capitão da minha alma.
William Ernest Henley

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